Metade da população mundial sem acesso total a serviços de saúde essenciais

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Pelo menos metade da população mundial não tem acesso a uma cobertura total de serviços de saúde essenciais, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Em vésperas do Dia Mundial da Saúde, que se assinala no domingo, 7 de abril, dados das Nações Unidas mostram também que há 100 milhões de pessoas arrastadas para a pobreza extrema por terem de pagar por cuidados de saúde.

Os dados da OMS mostram também que cerca de 800 milhões de pessoas, correspondendo a 12% da população mundial, gastam pelo menos 10% do seu orçamento familiar para ter acesso a cuidados de saúde.

Os países membros das Nações Unidas comprometeram-se em alcançar até 2030 a cobertura universal de cuidados de saúde. Para atingir esse objetivo, a OMS estima que sejam necessários mais 18 milhões de profissionais de saúde dentro dos próximos dez anos.

Em Portugal, a Cobertura Universal de Saúde é o tema escolhido este ano para assinalar o Dia Mundial da Saúde e vai ser abordado numa cerimónia, que decorre esta sexta-feira, 5 de abril, em Lisboa, contando com a presença da ministra da Saúde, Marta Temido. Serão também atribuídos o Prémio Nacional de Saúde, o Prémio de Saúde Pública Francisco George, bem como distinções de mérito e medalhas por serviços distintos do Ministério da Saúde.

O Prémio Nacional de Saúde 2018 será atribuído a José Castro Lopes, médico neurologista e presidente da Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral (AVC) desde a sua fundação.

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O prémio foi atribuído pela “excelência do percurso profissional e clínico” e pelo contributo para obtenção de ganhos em saúde na área da doença vascular cerebral, como redução de mortalidade e morbilidade, sobretudo na área do AVC.

Já o Prémio de Saúde Pública Francisco George será atribuído ao psicólogo Miguel Telo de Arriaga, chefe da Divisão de Literacia, Saúde e Bem-Estar da Direção-geral de Saúde.

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