É caso para perguntar: A Michael Kors está a ir do inferno ao céu? Há cerca de um ano e quatro meses, a notícia caía que nem uma bomba: a empresa tinha um plano previsto de encerramento de 125 lojas no mundo inteiro e por um período de dois anos. O plano de poupança previsto rondava os 54 milhões de euros anuais.

Agora, cerca de um ano depois, a cadeia de moda de luxo Kors volta a surpreender todos ao protagonizar uma possível compra na área da moda e que a pode transformar num dos maiores conglomerados da indústria, nos Estados Unidos da América. Isto porque acaba de ser revelado que a empresa e roupa e acessórios de luxo está quase a concluir a compra da casa italiana Versace – que, em 2016, valeu 680 milhões de euros em vendas –, num negócio que pode rondar mil e 700 milhões de euros (cerca de dois mil milhões de dólares).

Embora o silêncio seja sepulcral quer para a a Kors, quer para a Versace (80% nas mãos da família do malogrado designer Gianni Versace, 20% detido pelo grupo Blackstone desde 2014), o periódico italiano Corriere della Sera avançava que a vice-presidente e diretora criativa da marca, Donatella Versace – irmã do criador – tinha uma reunião interna agendada para esta semana. Um encontro que terá o objetivo, avança aquele diário, de revelar este negócio, bem como todos os detalhes.

Já em julho do ano passado, dois meses depois do anúncio da decisão de fechar mais de uma centena de lojas pelo planeta, a Kors acertava os detalhes de um acordo para compra da célebre marca de calçado britânica Jimmy Choo. O valor? Um milhar de milhão de euros (896 milhões de libras, à data).

Imagem de destaque: Shannon Stapleton/Reuters

Ashley Graham é a primeira modelo ‘plus size’ a desfilar para Michael Kors