Michelle Obama revela aborto, tratamento de fertilidade e terapia de casal

A antiga primeira-dama dos Estados Unidos da América, Michelle Obama, acaba de editar o livro biográfico Becoming. E as revelações que escreve na obra, disponível a partir de 13 de novembro, e os detalhes da vida privada que faz agora na sequência do livro que acabou de editar não param de surpreender.

Esta sexta-feira de manhã, 9 de novembro, Michelle, de 54 anos, revelou no programa Good Morning America que perdeu um bebé há 20 anos e que o aborto espontâneo a deixou “perdida e só”. “Senti que tinha falhado porque não sabia quão comuns podem ser os abortos e tudo porque não falamos sobre eles”, revelou.

Capa do livro de memórias de Michelle Obama, ex-primeira dama dos Estados Unidos da América [Fotografia: DR]

Nos excertos da entrevista que vão para o ar na noite de domingo, no canal norte-americano ABC, Michelle apele a que se fale com as mulheres novas sobre estes temas. Em conversa com a anfitriã do programa, Robin Roberts, revelou que o “relógio biológico existe mesmo” e que o dela despertou por ocasião dos 34 anos e numa altura em que a fertilidade feminina está bastante mais reduzida e comprometida.

Foi nessa altura – revela agora Michelle Obama – que o ex-casal presidencial dos EUA revelou que “tinham de recorrer à fertilização in vitro”. Malia, hoje com 20 anos, e Sasha, com, 17, foram fruto dessa decisão. Nem sempre cor-de-rosa, afinal ela mesmo revela que teve de fazer parte do processo – que envolve injeções – sozinha porque Barcak estava já em funções públicas e nem sempre presente.

Mais uma revelação feita no seu novo livro biográfico e que acontece ao abrigo da necessidade de falar para outras mulheres, apelando a que não tenham medo de “partilhar a verdade sobre os corpos femininos e a forma como funcionam”.

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Por terra cai também a ideia de que tanta cumplicidade demonstrada em público é fruto de uma vida sem problemas. Bem pelo contrário, houve momentos complicados e problemas.

A ex-primeira-dama referiu que os Obama tiveram de recorrer a terapia de casal quando tudo se complicou. Num livro em que Michelle aponta baterias a Trump, olha também para si e para os seus, colocando-se, sem receio de olhares alheios, no divã.

“A terapia de casal foi uma das maneiras que encontramos para melhor lidarmos e falarmos sobre as nossas diferenças”. Agora, fala nestes episódios porque quer ajudar os jovens casais a saberem que “Michelle e Barack Obama, que têm um casamento fenomenal e se amam, também trabalham na sua relação”.

Imagem de destaque: Reuters

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