Michelle recorda última noite das filhas na Casa Branca. “Estavam lavadas em lágrimas”

A noite de dia 19 para 20 de janeiro não foi fácil para Barack e Michelle Obama, que deixaram a Casa Branca ao final de oito anos. Mas também não o foi para as filhas do agora ex-casal presidencial norte-americano.

Na conferência do American Institute of Architecture em que participou há uma semana, Michelle contou como foram as últimas horas das filhas na residência oficial. “Fizeram uma festa de pijama. As minhas meninas são tão normais”, brincou a ex-primeira dama. Malia, com 18 anos, e Sasha, com 15, encomendaram pizas e nuggets, recordou.

O momento da saída da residência oficial do chefe de Estado foi o pior que viveram, até porque foi aí que as jovens passaram metade da sua infância e adolescência.

“Antes de se abrirem as portas e recebermos a nova família [Donald Trump], elas estavam lavadas em lágrimas, a sair pela porta de trás, a dizer adeus às pessoas”, lembrou.

A própria Michelle confessa que recorreu a todos os truques para não se deixar levar pela emoção do momento. Não por vergonha, mas para evitar mal entendidos. “Não queria estar com as lágrimas nos olhos porque iam dizer que estava a chorar por causa do novo presidente”, explicou.

O casal vive agora em Belmont Street, no conceituado bairro de Kalorama, em Washington. A mansão que habitam tem 8200 m2 e é composta por nove quartos, oito casas de banho completas e uma de serviço, cozinha com balcões em mármore e um grande jardim. Na mesma conferência, Michelle Obama contou que os cães da família, Bo e Sunny, estranharam a mudança.