São precisamente 1010 as mulheres solteiras e casais que estão inscritas no Banco Público de Gâmetas e que esperam por vez para iniciar tratamentos para procriação mediamente assistida. Um número de inscritos que tem vindo a aumentar desde 2017 e que cresceu 83% desde então.
De acordo com a notícia avançada pelo CM, mais de metade (649) esperam por doações de espermatozóides e cerca de 1/3 (361) aguardam óvulos doados.
Segundo o mesmo diário, que cita dados fornecidos pelo Banco Público de Gâmetas, a pandemia fez descer o número de doações.
Recorde-se que a obrigatoriedade de confinamento e a necessidade de realçar recursos para combater a Covid-19 fez interromper grande parte dos tratamentos de fertilidade, levando as associações a reclamarem uma prorrogação dos prazos para mulheres que estavam já no limite da idade de iniciarem um tratamento de procriação, que expirava, segundo a lei, no dia em que a mulher faria 40 anos de idade.
