Millennials: sexólogo explica como é a vida sexual desta geração

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O sexo é algo importante nas nossas vidas e traz imensos benefícios para a nossa saúde, desde queimar calorias a aumentar o sistema imunitário e, por isso, ajudar a prevenir algumas doenças e constipações. Mas há muito que se diz que os millennials estão em recessão nesse campo. Será?

Para além de se dizer que esta geração está demasiado agarrada às redes sociais e, por isso, não faz tanto sexo (preferindo, pelos vistos, ver séries do que ter relações sexuais), diz-se também que é uma geração de “amigos coloridos” e não de “relações estáveis”.

A verdade é que, pelo menos nos últimos 10 anos, temos aprendido muito sobre o sexo e a sua evolução, nomeadamente que dividir as tarefas domésticas equivale a mais e melhor sexo. Mas será que existe mesmo uma recessão sexual com a geração nascida entre 1980 e o final do século?

E bem sabemos que esta geração está a entrar naquela fase em que quase nem se quer juntar com a família – ou alguns amigos mais curiosos – porque não quer estar sempre a responder à questão: “e como vai a vida amorosa?”. Verdade?

Carolyn Cowan, terapeuta sexual entrevistada pela revista feminina Glamour, esclarece algumas dúvidas sobre esta geração que nasceu no início dos tempos da internet e que nos faz entender temas como a ansiedade e a interferência no desejo sexual.

As principais preocupações sobre o sexo milenar

Existem pelo menos três tópicos que estão na lista de preocupações dos terapeutas no que diz respeito ao sexo entre pessoas desta geração: falta de sexo; diferenças no desejo e questões relacionadas com o papel da mulher no mercado de trabalho.

Para além disso, existe várias vezes uma pessoa do casal que sente dores no sexo; receio de fazer ou receber sexo oral; pressão por fazer sexo anal; pressão para que a mulher seja muito sexual; ejaculação precoce e sexo aborrecido. Estes são alguns dos temas que parecem preocupar e assombrar os millennials.

No que diz respeito ao trabalho, que cada vez é mais exigente quer a nível horário quer de carga de trabalhos, também está a influenciar a vida sexual desta geração, que se vê não apenas sem tempo como também exausta.

A masturbação acaba por ser uma cada vez maior aliada desta geração, que acaba por ser bastante exigente a nível sexual e acaba por ou fazer pouco sexo, ou fazer mau sexo. A pornografia acaba por complementar as fantasias da geração Y.

Conselhos e dicas

Segundo a especialista, é importante que esta geração encontre um equilíbrio entre a necessidade laboral e a sexual. Ou seja, que arranje um pouco de tempo para ir a encontros amorosos e conhecer novas pessoas; tire também tempo para ter sexo e, por fim, que arrisque em jogos sexuais consentidos.

É importante também entender que a ansiedade e o sexo é algo bastante presente nos dias de hoje e que devemos tentar que isso não interfira (também) na nossa vida sexual. Arranje mecanismos para relaxar, dedique tempo a si mesma e entregue-se.