
“Espero que esta (participação) marque um antes e um depois”, exclamou Alejandra Rodriguez que, aos 60 anos, foi conquistando todas as provas regionais no território argentino, mas acabaria por perder para uma colega de 29 anos, Magalí Benejam.
Pode não ter ficado com o título de Miss Argentina para levar à final mundial, mas já ninguém tira a esta advogada o poder de tentar mostrar que as os concursos de beleza têm muito caminho por percorrer. “Acho que a beleza exterior é sempre o foco principal, não acho errado selecionar uma mulher bonita, mas talvez o conceito de beleza deva ser expandido”, afirmou, no final da prova. “Este é o primeiro passo de uma mudança que está por vir”, afirma a candidata que foi eleita, ainda assim, a participante com “o melhor rosto”.
Recorde-se que a participação de Alejandra Rodriguez só foi possível depois que a organização Miss Universo ter mudado as regras relativamente à idade em 2023, deixando cair o limite de idade, que até aí era dos 18 aos 28 anos, e alargando a participação a casadas, divorciadas, mães e grávidas. “Foi uma mudança que é positiva, acho que é aos poucos, como todas as mudanças”, afirmou, acrescentando estar grata por ter “a oportunidade de ser a primeira”.