Moda americana pede a Trump que a exclua da guerra comercial com a China

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No momento em que Donald Trump arranca a sua campanha de recandidatura presidencial dos Estados Unidos da América, as marcas americanas da moda escrevem-lhe a pedir que não aplique mais restrições tarifárias e que exclua esta indústria da guerra comercial com a China.

O pedido chega da associação American Apparel & Footwear Association (Aafa) e que inclui nomes e marcas como, entre outros, Ralph Lauren, Brandon Maxwell, Narciso Rodríguez e grupos industriais como o PVH, VF, Tapestry, Global Brands, Safilo, Gap e Levi Strauss.

Trata-se de uma decisão, avança o site especializado WWD, que tem efeitos nas importações de produtos manufacturados. Por isso, os signatários pedem a Trump que exclua a moda do incremento de 25% em tarifas aduaneiras nos produtos que provêm da China. Um volume de negócio que, aponta o mesmo site, envolve 50 mil milhões de dólares, perto de 45 mil milhões de euros.

“Já somos uma indústria altamente tributada, com uma média de 12,5% nas roupas. Adicionar 25% iria ultrapassar até o lucro que algumas empresas conseguem gerar”, declarou ao WWD Rick Helfenbein, presidente e diretor-executivo da Aafa.

Já em maio último, cerca de 170 empresas de calçado, entre elas a Nike, a Converse e a Adidas, tinham tomado ação semelhante junto de Trump. Numa missiva enviada à data, faziam apelos semelhantes aos que agora são evocados ao presidente dos Estados Unidos da América. Consideravam, então, que o aumento de 25% em tarifas seria “catastrófica” para as famílias, para as empresas e para a economia norte-americana.

Imagem de destaque: DR

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