A ModaLisboa regressa esta semana para a 57.ª edição, com a apresentação das coleções de 34 ‘designers’ de moda e diante da presença de público – cerca de 180 a 200 pessoas por mostra -, depois de uma edição totalmente digital em março e devido às restrições impostas pela pandemia provocada pela covid-19.
Entre quinta-feira, 7 de outubro, e domingo, 10, na Estufa Fria, no Capitólio, mas também em formato exclusivamente digital, serão 21 as apresentações de marcas e criadores nacionais, sem estação associada, à semelhança das edições anteriores.
A 57.ª edição, que arranca esta quinta, contará “já com presença de público, na ordem das 180/200 pessoas [por desfile]” e algumas apresentações exclusivamente digitais, “por opção dos ‘designers’”, afirma a diretora da Semana de Moda e galardoada com um Globo de Ouro, Eduarda Abbondanza. “Nós vamos fazer presencial, mas continuaremos a ter uma programação ‘online’. E mesmo que no futuro se cresça na parte presencial, penso que iremos sempre ter programação ‘online'”, afirmou.
Entre as marcas e criadores que apresentam coleções nesta edição estão Luís Buchinho, Nuno Gama, Constança Entrudo, Carlos Gil, Ricardo Preto, Buzinha, Gonçalo Peixoto, Luís Carvalho, Nuno Baltazar, Cravo Studios, Béhen e Fora de Jogo.Além disso, serão também apresentadas as coleções dos dez participantes do Sangue Novo, concurso destinado a finalistas de cursos superiores de Design de Moda de escolas nacionais e internacionais e jovens ‘designers’ em início de carreira.
Amor de la Calle, Anvi, Carolina Costa, Filipe Cerejo, Ivan Hunga Garcia, Maria Clara, Maria Curado, Reimão, Sousa e Veehana irão competir por cinco lugares para a final do concurso, a decorrer em março de 2022.
Os cinco finalistas irão receber, cada um, um apoio de mil euros para confecionar uma nova coleção, a ser apresentada na 58.ª edição da ModaLisboa, na qual se conhecerão os vencedores desta edição do Sangue Novo.
Além dos desfiles, a ModaLisboa inclui uma programação paralela, que inclui “conversas e ‘workshops’ exclusivamente presenciais, sem ‘livestream’, e outras exclusivamente digitais, formativas e abertas a todos”, cujo calendário e mais informações podem ser consultados ‘online’.
Eduarda Abbondanza não faz previsões quanto ao futuro: “Vamos ver”.
“Iremos sempre responder dentro do que são desafios e perceção das coisas, sabendo que no futuro esperamos fazer coisas novas, mas precisamos de entender o mundo. Nós trabalhamos muito com a cidade e precisamos de entender esta nova cidade também. Neste tempo todo a cidade mudou muito, e nós precisamos de entender a cidade, porque a relação com a cidade sempre foi determinante para [o projeto ModaLisboa]”, disse.
CB com Lusa