Aleksandar Protic foi o melhor do primeiro dia de ModaLisboa

1. Aleksandar Protic apresentou o melhor desfile do primeiro dia de ModaLisboa com uma coleção inteiramente preta.

ALEKSANDAR PROTIC | Fall/Winter 2019 | ModaLisboa – N.50

2. Filipe Augusto foi o grande vencedor do concurso Sangue Novo com uma coleção inspirada no Douro.

Filipe Augusto | Fall/Winter 2019 | ModaLisboa – N.50

3. Duarte inspirou-se nos anos loucos anos 20, uma referência mais percetível nos coordenados masculinos, devido ao excelente corte e às sobreposições de casacos e coletes, mas também às calças com pregas.

Duarte | Fall/Winter 2019 | ModaLisboa – N.50

4. Carolina Machado foi buscar ao séc. XIX as mangas presunto e aos anos 60 do séc. XX as golas e botões grandes. Tudo isto em nome do “amor”, tema que serviu de inspiração à coleção.

CAROLINA MACHADO | Fall/Winter 2019 | ModaLisboa – N.50

5. Morecco encerrou o primeiro dia desfiles em festa. Os modelos não desfilaram, em vez disso dançaram, enquanto o publico circulava à sua volta para ver as novas propostas da marca.

MORECCO | Fall/Winter 2019 | ModaLisboa – N.50

6. Rita apresentou uma coleção de homem e mulher, toda azul que explorou a hipocrisia humana.

Rita Sá | Fall/Winter 2019 | ModaLisboa – N.50

7. Frederico Protto inspirou-se no Uruguai, a sua terra natal, de lá trouxe elemento tradicionais do vestuário gaúcho

Federico Protto | Fall/Winter 2019 | ModaLisboa – N.50

 

8. Frederico Cina participou no Sangue Novo.

Federico Cina | Fall/Winter 2019 | ModaLisboa – N.50

9. Inês Nunes do Valle participou no Sangue Novo

Filipe Augusto | Fall/Winter 2019 | ModaLisboa – N.50

10. Isidro Paiva participou no Sangue Novo

Isidro Paiva | Fall/Winter 2019 | ModaLisboa – N.50

11. N’a Pas de Quoi participou no Sangue Novo

N’a Pas de Quoi | Fall/Winter 2019 | ModaLisboa – N.50

12. Opiar participou no Sangue Novo

Opiar | Fall/Winter 2019 | ModaLisboa – N.50

Os desfiles da ModaLisboa começaram esta sexta-feira, 9 de março, e estendem-se até domingo. Durante estes três dias serão apresentadas 27 coleções com propostas para o próximo outono/inverno.

Ontem, o Pavilhão Carlos Lopes abriu portas às 18h da tarde e os primeiros a pisar a passerelle foram os jovens designers do concurso Sangue Novo. O grande vencedor da tarde foi Filipe Augusto, que levou para casa um prémio de cinco mil euros. O laureado inspirou-se no Douro e nas suas gentes, o que resultou numa coleção masculina com muito vestuário de abrigo e materiais inovadores.

Para a próxima edição de Sangue Novo está garantida a presença de Rita Sá e Federico Protto, que receberam duas menções honrosas. Rita apresentou uma coleção de homem e mulher totalmente azul, que explorou a hipocrisia humana, tentado reproduzir, através das camadas de vestuário, a ideia das barreiras interiores do ser humano. Frederico Protto inspirou-se no Uruguai, a sua terra natal, e de lá trouxe elemento tradicionais do vestuário gaúcho, como os atilhos e a pele de vaca. Participaram ainda nesta edição do Sangue Novo: Frederico Cina, Inês Nunes do Valle, Isidro Paiva, N’a Pas de Qoi e Opiar.

Carolina Machado foi buscar ao séc. XIX as mangas presunto e aos anos 60 do séc. XX as golas e botões grandes tudo isto em nome do “amor”, tema que serviu de inspiração à coleção. Não faltaram ainda o xadrez e as rachas, em peças femininas e sensuais. Dos materiais usados destaca-se o vinil e das peças as calças com dois tecidos.

A coleção da Duarte inspirou-se nos anos loucos anos 20, uma referência mais percetível nos coordenados masculinos, devido ao excelente corte e às sobreposições de casacos e coletes, mas também às calças com pregas. A parte feminina desta coleção é notoriamente mais fraca que a masculina a nível de corte e silhueta, sendo o coordenado feminino mais interessante o das calças cinza combinadas com uma camisola com capuz do mesmo material. Destaque ainda para o único padrão de toda a coleção que proporciona um apontamento bastante interessante ao outono/inverno da marca.

Aleksandar Protic apresentou o melhor desfile do primeiro dia de ModaLisboa com uma coleção inteiramente preta. Um desafio do qual saiu triunfante, porque, apesar da sucessão monocromática de coordenados, o desfile não se tornou repetitivo ou aborrecido. As propostas para a estação fria de 2018 inspiraram-se na atriz americana Theda Bara que foi uma das primeiras sex symbols do cinema mudo.

A coleção fez-se sobretudo de vestidos, casacos e calças largas em materiais nobres e alguns tecidos com acabamento técnicos. Mas o grande destaque é a modelagem, que permitiu criar um drapeado fingindo, ou seja, as peças tinham algumas partes drapeadas conseguidas através de um molde com excessos de tecido estrategicamente colocados e posteriormente drapeado e fixos na peça. Uma técnica que tem duas grandes vantagens: não precisa de utilizar muito tecido e permite que a roupa, apesar de ter zonas drapeadas, mantenha um fitting mais modelado ao corpo noutras zonas da peça.

A noite acabou em festa com a Morecco. O cenário foi uma instalação de cubos coloridos e, em vez de desfilarem, os modelos dançaram, enquanto as pessoas se juntavam à sua volta para ver as roupas da nova coleção. As saias usadas por homens, as franjas e as cores fortes foram os elementos que mais se destacaram nesta apresentação.

Este sábado, 10 de março, os desfiles continuam com mais sete desfiles entre os quais Valentim Quaresma, Ricardo Preto, Luís Carvalho e Nuno Gama.