Modelo russa Irina Shayk faz donativos para apoiar refugiados ucranianos

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[Fotografia: EPA/Jason Szenes]

“Vou fazer donativos à UNICEF e à Cruz Vermelha ucraniana”, escreve Irina Shayk na sua conta de Instagram e na qual pede “não à guerra”.

 

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Uma mensagem que a manequim, de 36 anos, deixa e na qual exorta outros a contribuírem e darem apoio aos refugiados da guerra da Ucrânia e na sequência da invasão russa, que começou na madrugada de 24 de fevereiro.

Já antes, a estrela internacional da moda nascida em Yemanzhelinsk, na Rússia, e antiga namorada de Cristinao Ronaldo se tinha manifestado publicamente contra o ataque.

Ao sétimo dia de conflito e na manhã de 2 de março, o mais recente balanço do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados aponta para a existência de 836 mil pessoas que já saíram da Ucrânia em fuga da guerra e para os países vizinhos.

Os novos dados representam um aumento de quase 160 mil pessoas em relação ao número apresentado na terça-feira, 1 de março, pelo Alto Comissário para os Refugiados, Filippo Grandi.

Na altura, o responsável dava conta da existência de 677.000 refugiados ucranianos, o que o levou a fazer um apelo de emergência para financiamento de ajuda humanitária ao país e aos que fugiram.

Dos 835.928 refugiados contabilizados pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) até à manhã desta quarta-feira, 2 de março, mais de metade (453.982 pessoas) foi acolhida pela Polónia.

Desde o início das hostilidades e do fluxo de refugiados que se seguiu, a Polónia tem sido o principal país anfitrião, seguido da Hungria, onde se encontram 116.348 refugiados, ou seja, 14% do total.

A Eslováquia, por sua vez, recebeu 67.000 refugiados (8% do total), enquanto a Rússia, o país invasor, acolheu 5,1% dos refugiados ucranianos, o que representa 42.900 pessoas.

As autoridades e a ONU esperam que o fluxo de pessoas que fogem da guerra na Ucrânia se intensifique ainda mais, já que o exército russo parece agora estar a concentrar os seus esforços nas principais cidades.

“Estamos a testemunhar o que pode vir a ser a mais grave crise de refugiados na Europa neste século”, referiu Filippo Grandi, terça-feira em Genebra.

A ONU e as suas organizações parceiras lançaram um apelo de emergência na terça-feira para arrecadar 1,7 mil milhões de dólares (1,5 mil milhões de euros), dos quais cerca de um milhão de euros se destina a ajudar ucranianos que não fugiram do país e cerca de 495 milhões de euros a apoiar os refugiados.