Especialistas acreditam que a doença do beijo pode gerar esclerose múltipla

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[Fotografia: Morgan Alley/Unpslash]

A mononucleose, mais conhecida como doença do beijo, muito comum entre os adolescentes, pode gerar mais tarde esclerose múltipla (EM), segundo os especialistas.

A “mono” é uma infeção transmitida através da saliva e os principais sintomas febre, cansaço extremo, glândulas inchadas e erupções na pele. Investigadores na Suécia realizaram um estudo e concluíram que quem manifestar a doença do beijo quando é mais novo tem maior probabilidade de desenvolver EM.

Dos 2,5 milhões de inquiridos, o grupo de pesquisa descobriu que 6 mil pessoas foram diagnosticadas com esclerose múltipla. Deste subgrupo, são as crianças entre os 11 e os 15 que têm maior probabilidade de gerar EM, em fase adulta.

Quanto mais velha for a pessoa no momento que contrair a doença do beijo menor é a probabilidade de desenvolver EM.

O grupo de investigadores da Suécia adiantou que o diagnóstico de esclerose múltipla só acontece aos 30 anos. A EM é uma doença neurológica que atinge o sistema nervoso, mais comum no jovem adulto, e causa sintomas como a falha da função motora, dor e fadiga.