O fadista Carlos do Carmo morreu na madrugada do primeiro dia do ano, 1 de janeiro de 2021. O cantor tinha 81 anos e estava internado no hospital de Santa Maria, em Lisboa, desde quinta, 31 de janeiro, na sequência de um aneurisma na aorta.
Nascido em 1939, o artista tinha completado 81 anos a 21 de dezembro e tinha, em 2019, avançado que iria por fim à sua carreira de mais de cinco décadas, continuando a encher salas de espetáculo na despedida.
Deixa um último trabalho, um disco que estava previsto para novembro, onde gravou poemas de célebres poetas, cantores e escritores portugueses como Sophia de Mello Breyner, José Saramago, Jorge Palma e Herberto Hélder. Com inúmeros prémios nacionais e internacionais, o cantor celebrizou temas como Lisboa, Menina e Moça e Os Putos. Entre o reconhecimento internacional, destaque para um Grammy Latino de carreira, entregue em 2014.
Celebridades reagem
As primeiras palavras de pesar começam a chegar às redes sociais, evocando o homem que era e a obra que deixa na música nacional. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, já reagiu à perda, lembrou que Carlos do Carmo foi “uma voz de resistência pela liberdade, pela democracia e pelo povo”.
Ver esta publicação no Instagram
Ver esta publicação no Instagram
Ver esta publicação no Instagram