A família real britânica anunciou, esta sexta-feira de manhã, a morte do príncipe Filipe, aos 99 anos. O duque de Edimburgo, como era oficialmente conhecido, esteve casado com a rainha durante 73 anos
“É com profunda tristeza que Sua Majestade, a Rainha, anuncia a morte de seu amado marido”, pode ler-se no comunicado partilhado na conta oficial da família real, no Twitter.
Recorde-se que o príncipe tinha estado um mês internado devido a uma intervenção médica ao coração, tendo deixado o Hospital Eduardo VII, em Londres, Inglaterra, no dia 16 de março.
Ainda assim, o duque de Edimburgo ainda estava no hospital quando a polémica entrevista de Harry e Meghan foi lançada, a 7 de março. Desde o seu regresso ao palácio que o resto da família tentou poupar sua alteza ao drama protagonizado pela entrevista à Oprah, onde foram feitas duras acusações à família real.
Ainda assim, e segundo uma fonte oficial citada pela revista Marie Claire, o duque tinha conhecimento do drama em que o legado estava envolvido.
Na última década, o marido da rainha Isabel II precisou, várias vezes, de tratamentos hospitalares, entre as quais, uma operação para limpar uma artéria bloqueada no coração, depois de ter sido levado às pressas para o hospital no Natal de 2011.
“O príncipe Filipe conquistou o afeto de gerações aqui no Reino Unido, na Commonwealth e em todo o mundo”, afirmou, esta sexta-feira, o primeiro-ministro Boris Johnson, à porta da sede do governo, em Downing Street.
Boris Johnson já endereçou condolências à rainha, referindo-se ao príncipe Filipe como um “campeão do mundo”. Lembre-se que o duque era um dos poucos veteranos vivos da II Guerra Mundial.
O marido da rainha Isabel II era oriundo das famílias reais grega e dinamarquesa, mas foi obrigado a abandonar os títulos para casar com a monarca, tornando-se apenas Filipe Mountbatten. Mais tarde, a rainha concedeu-lhe o título de sua Alteza Real e duque de Edimburgo.
O príncipe faria 100 anos a 10 de junho.
