Morreu Pinto da Costa. Derradeiro adeus começa este domingo, às 18.00 horas

Adeptos juntam-se no Estádio do Dragão pelo falecimento de Pinto da Costa
Adeptos juntam-se no Estádio do Dragão pelo falecimento de Pinto da Costa e numa homenagem espontânea logo no sábado, 15 de fevereiro [Fotografia: André Rolo]

Às 18.00 horas deste domingo, 16 de fevereiro, as portas da Igreja das Antas, no Porto, abrem-se para o derradeiro adeus a Jogo Nuno Pinto da Costa, que morreu este sábado, 15 de fevereiro, aos 87 anos, vítima de cancro. De acordo com fonte familiar, o funeral vai realizar-se na segunda-feira, 17, pelas 11.00 horas.

Neste noite de sábado, foram já milhares os adeptos que passaram pelo estádio para uma ultima homenagem ao “presidente dos presidentes” ou ao “presidente eterno” como era também conhecido. Uma homenagem informal que levou portuenses a deixarem cachecóis, flores, cânticos e aplausos.

Jorge Nuno Pinto da Costa, ex-presidente do FC Porto, clube no qual se estabeleceu como dirigente mais titulado e antigo do futebol mundial entre 1982 e 2024, morreu hoje aos 87 anos, vítima de cancro.

Pinto da Costa tinha sido diagnosticado com um cancro na próstata em setembro de 2021 e agravou o seu estado de saúde nas últimas semanas, menos de um ano depois da derrota para a presidência do clube frente a André Villas-Boas.

Empossado pela primeira vez em 23 de abril de 1982, seis dias depois de ter sido eleito sem oposição como sucessor de Américo de Sá, o ex-dirigente exerceu funções durante 42 anos e 15 mandatos consecutivos, levando o FC Porto à conquista de 2.591 títulos em 21 modalidades – 69 dos quais no futebol sénior masculino, incluindo sete internacionais.

O Presidente da República lamentou a morte do ex-presidente do FC Porto Pinto da Costa, apontando “uma determinação e um estilo muito próprio” a quem Portugal fica a dever “prestígio externo num período inseparável da sua liderança”. Para Marcelo Rebelo de Sousa, num momento em que o juízo a fazer “deve ser o mais possível distanciado”, o que mais deve sobressair é “aquilo que o país fica a dever de prestígio externo num período inseparável da sua liderança”. O chefe de Estado lembrou ainda “uma personalidade, uma determinação e um estilo muito próprio, que suscitava grandes apoios, mas também muitas divergências”.

com LUSA