O designer de roupa masculina morreu aos 41 anos na sequência de um angiossarcoma cardíaco. Diretor criativo da marca Louis Vuitton e fundador da marca streewear de culto Off-White não resistiu a um tumor maligno raro e agressivo diagnosticado em 2019, que normalmente revestem as paredes dos vasos sanguíneos ou dos vasos linfáticos.
“Estamos arrasados por anunciar o falecimento de nosso amado Virgil Abloh, pai, marido, filho, irmão e amigo devoto”, lê-se na nota emitida na conta de Instagram do criador. “Ele deixou sua esposa Shannon Abloh, os filhos Lowe Abloh e Gray Abloh, a irmã Edwina Abloh, os pais Nee e Eunice Abloh, e vários amigos e colegas queridos”, acrescenta a missiva emitida no domingo, 28 de novembro.
“Por mais de dois anos, Virgil lutou bravamente contra uma forma rara e agressiva de cancro, o angiossarcoma cardíaco. Optou por enfrentar a sua batalha em particular desde o diagnóstico em 2019, passando por vários tratamentos desafiadores, enquanto dirigia várias instituições importantes que abrangem a moda, a arte, e cultura”, refere a mesma nota.
Para lá da impressão icónica deixada no mundo da moda, Abloh imprimiu a sua marca na música. Foi DJ, tocou em discotecas um pouco por todo o mundo, foi colaborador de longa data do músico Kanye West, para quem concebeu capas de álbuns. Um currículo que passou também pela direção artística do rapper Donda.
Fora da moda e da música, mas ainda no design, Virgil Abloh foi também artista e designer de móveis, tendo colaborado com multinacionais como a Mercedes Benz e IKEA.
Um adeus que tem levado múltiplas personalidades a mostrar as suas condolências. Entre as mensagens, o editor-chefe da Vogue britânica, Edward Enninful, que apelidou Virgul de “um gigante entre os homens”, vincando que sempre trabalhou “para abrir a porta da arte e da moda para as gerações futuras, para que elas – ao contrário dele -, crescessem num mundo criativo com pessoas nas quais se pudessem rever ou inspirar”.