
A passadeira vermelha do Festival de Cinema Cannes não se estende apenas para a moda e para o glamour. Esta edição, em particular, tem sido palco de polémicas em torno de Johnny Depp, do assédio sexual, da gestação de substituição e agora pela tomada de consciência da guerra na Ucrânia.
No domingo, 21 de maio, e antes da projeção do filme Acide, de Just Philippot, uma mulher vestida com as cores da Ucrânia – azul e amarelo – desceu as escadas ao mesmo tempo que rebentava sobre a sua própria cabeça e corpo bolsas de sangue falso.
Esta é já a décima manifestação no icónico festival de cinema que decorre no sul de França, mas à margem do certame e nas ruas continuam a surgir denúncias contra a organização, que tem sido acusada de dar apoio a “agressores e a violadores”.