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Mulheres de “tamanho intermédio” reivindicam o lugar e marcas adaptam-se

[Fotografia: Istock]

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“Nem muito gordo nem muito magro”. A expressão que tantas vezes se utiliza para definir a anatomia é também a base de um movimento recente criado nas redes sociais que defende a visibilidade das mulheres de estatura intermédia, ou seja, o tamanho intermédio.

O debate sobre esse movimento, com o qual se identificam as mulheres que estão longe das medidas consideradas padrão dos modelos tradicionais e sem atingir as proporções pluz side, está a ganhar força na Internet, sobretudo no Tik Tok.

“É importante dar um nome a um conceito que antes era difuso porque a linguagem define realidades e dá a elas um lugar no nosso imaginário”, explicou a instagramer e youtuber conhecida como Monitily à S Moda.

“Não, eu sou um número. Eu não sou um tamanho. Devemos torná-los todos visíveis, mas ao rotulá-los já os estamos diferenciando ou colocando-os fora da norma, quando, justamente, o conceito ‘intermediário’ deveria ser algo totalmente normativo, pois representa a maioria da população”, acrescentou.

Para se conectarem justamente com este nicho que usa o tamanho médio europeu é de 44, cada vez mais marcas apostam em modelos com corpos intermediários nas lojas online. Zara e Mango adaptaram-se e já vestiram dois modelos diferentes com o mesmo design, mas um com o menor tamanho do catálogo e outro com tamanhos intermédios.

Isso não significa que escolher o tamanho correto quando está entre o tamanho médio seja um processo simples. No guarda-roupa das mulheres de corpo intermédio, o tamanho pode ir do S, M e L, por isso a solução pode passar por universalizar e unificar padrões para acabar com diferenciação entre “tamanho normal” e “tamanho grande”.