Mulheres juristas juntam-se à Amnistia e lutam por Nasrim Soutoudeh

Nasrim Soutoudeh dr
Nasrim Soutoudeh [Fotografia: DR]

Uma detenção e uma pena aplicada à premiada ativista e advogada Nasrim Soutoudeh estão a indignar o mundo. Uma posição que levou, esta semana, a Associação Portuguesa de Mulheres Juristas a juntar a sua voz ao já audível coro de protestos. A APMJ apela a todos que subscrevam a carta da Amnistia Internacional (e que pode ser feito aqui) pela defesa da ativista que tem lutado pelos direitos humanos das mulheres iranianas.

A associação, refere em comunicado enviado às redações, “está convicta” que a condenação “visa o aviltamento e aniquilamento desta e do movimento das mulheres Iranianas pela defesa dos seus mais elementares Direitos Humanos, pela abolição do uso obrigatório do hijab e contra a restrição do número de advogados/as para a sua defesa”. Nesse sentido, a APMJ vem, desta forma, exigir a “imediata libertação” da advogada e ativista, de 55 anos, e vinca que “já deu conhecimento desta sua posição às autoridades judiciárias Iranianas”.

A advogada Nasrim Soutoudeh recebeu o prémio Sakharov em 2012, mas esta ativista dos Direitos Humanos acaba de ser condenada a 38 anos de prisão e 148 chicotadas, na sequência da detenção, em junho de 2018, por ser acusada de espionagem e insultos a Ali Khamenei, líder supremo do Irão.

Imagem de destaque: DR

Iranianas tiram véu em público e país diz que há influência estrangeira

Iranianas deixam de ser presas por não usar véu