Milhares de mulheres, vindas de norte a sul do país, reuniram-se no passado domingo, 8 de março, em Lisboa, para comemorar o Dia Internacional da Mulher.
Num evento convocado pelo MDM – Movimento Democrático de Mulheres – a Manifestação Nacional de Mulheres serviu para as mulheres fazerem-se ouvir pela igualdade na vida e paz no mundo, transportando consigo reivindicações que são denominadores comuns da sua luta pela igualdade na vida.
“É pela luta das mulheres entrelaçada com a luta dos povos que nos continuaremos a erguer rejeitando um mundo cada vez mais injusto, mais desigual, instável e violento, com guerras em diversos países, em que as mulheres conhecem revezes e retrocessos na sua situação económica e social, nos seus direitos mais elementares”, explica o MDM em comunicado de imprensa.
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Em destaque, estiveram as exigências de soluções para ultrapassar as condicionantes económicas, sociais e políticas que estão na origem das desigualdades, discriminações e violências que afetam as mulheres.
Estiveram ainda em evidência as aspirações dos jovens que não abdicam de construir a igualdade na vida, bem como das mulheres que vivem em regiões desertificadas, com falta de jovens e de investimento no aparelho produtivo ou das mulheres que se dedicam à agricultura familiar e ao mundo rural.
Em comunicado, o Movimento Democrático de Mulheres explicou que na manifestação estiveram presentes “sonhos e aspirações de muitos lugares do nosso país, porque as mulheres têm o direito a viver e trabalhar nas suas regiões”.
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Ao longo do desfile foi cantado o hino do MDM Unidas Levaremos Longe a Voz, foram assinalados os 110 anos da proclamação do Dia Internacional da Mulher por Clara Zetkin e os 70 anos da publicação do ultimo fascículo de Mulheres do meu País de Maria Lama, presidente honorária do movimento.
No mesmo comunicado, o MDM diz que este foi o quarto ano consecutivo que a Manifestação Nacional de Mulheres trouxe para a rua “os problemas e as respostas que são necessárias, neste tempo que é o nosso”.
Foi também anunciado que em 2021 esta manifestação voltará a decorrer a 7 de março, no Porto, e a 13 de março, em Lisboa.
