Para as mulheres, mais do que sexo, é a intimidade que anda de mãos dadas com a intimidade. Esta é uma das conclusões dos estudos que procuram encontrar as razões que levam as pessoas a sentirem-se mais felizes. Para os homens, a questão sexual é mais importante (15%) do que para as mulheres, com apenas 8% a estabelecer essa ligação.
O estudo, publicado no site Tracking Happiness (e que pode ser lido no original aqui) foi elaborado através de um inquérito que auscultou 665 homens e 482 mulheres com idades compreendidas entre 15 e 60 e mais anos, no qual responderam à pergunta ‘Quais são as cinco palavras que mais associa a” felicidade?’ Os entrevistados puderam escolher entre 15 palavras, entre elas “amor”, “satisfação”, “fortuna”, “plenitude” e “sexo”.
Os investigadores concluíram que há uma análise que decorre do género com os homens a revelarem, em 250%, maior probabilidade de associarem a palavra “sexo” com “felicidade” do que as mulheres. Ora, a questão de atingir ou não o orgasmo pode ser decisiva na hora de associar ambos fatores. Investigadores que acompanharam 24 mil mulheres em idade de frequência universitária descobriram que apenas 40% das inquiridas atingiram o orgasmo durante uma relação, enquanto o dobro dos homens reportavam ter conseguido o mesmo.
Para lá deste fator, impera um estigma: as mulheres que praticam sexo casual são olhadas de forma desigual face aos homens. Ou seja, elas têm maior probabilidade de prejudicar a sua reputação sexual quando praticam sexo circunstancial.
Outros estudos realizados anteriormente já indicavam que o sexo estava positivamente correlacionado com a felicidade. Uma pesquisa levada a cabo pela Universidade de Indiana descobriu que as pessoas eram mais felizes e relataram maior significado na vida nos dias em que fizeram sexo. Já uma segunda análise, da Society for Personality and Social Psychology, concluiu que o sexo aumenta o humor positivo e que os casais que fazem sexo semanalmente são mais felizes.
