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Ex-namoradas e mulher do príncipe Felipe foram espiadas a mando de Juan Carlos, diz livro

[Fotografia: Instagram]

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A vida amorosa do então príncipe Felipe, o herdeiro da coroa espanhola, terá sido analisada ao detalhe pelos serviços secretos, em particular as namoradas com quem teve relacionamentos mais longos.

Segundo um novo livro de investigação que explora os laços entre a família real espanhola e os serviços secretos, da autoria do jornalista Fernando Rueda, as vidas de Eva Sannum, Isabel Sartorius, Gigi Howard e Letizia Ortiz, mulher do agora rei Felipe VI e rainha de Espanha, foram analisadas à minúcia pelo Centro Nacional de Inteligência (CNI) espanhola.

O mesmo livro, intitulado Ao Serviço de Sua Majestade, na edição da editora La Esfera de Los Libros, revela que o então rei Juan Carlos, agora emérito, era regularmente informado dos trabalhos que as então namoradas do príncipe faziam, segundo avança o site espanhol Vanitatis, que apresenta a pré-publicação da obra.

[Fotografia: La Esfera de Los Libros]
O livro “trata das conexões da monarquia com o serviço secreto, uma nova perspetiva de ambos os pontos de vista”, lê-se na apresentação da obra.

Na mesma nota que cita o autor, Rueda afirma: “Permitiu-me descobrir uma faceta oculta das personagens principais, os reis Juan Carlos I e Felipe VI, mas também dos chefes espiões e de muitos agentes sem os quais não conseguia compreender os seus reinados. Foi a solidão no tempo de Franco em Espanha que o levou a perceber a necessidade de controlar as Forças Armadas e também a de buscar o escudo protetor dos serviços de inteligência, aqueles que espiavam intensamente o seu pai, Don Juan, bem como a si mesmo.”

O autor e jornalista diz mesmo que o então rei “lutou para que o responsável do serviço de espionagem [espanhol] fosse um homem da sua máxima confiança”. “Independentemente das vicissitudes pelas quais o rei passou, eles estavam lá para o amparar: conspirações para assumir o trono, telefones escutados pela CIA, espionagem e rejeição de amigos poderosos de pessoas corruptas, proteção dos seus familiares, investigação da vida de possíveis futuras rainhas…”, enumera Fernando Rueda na mesma nota.