Não consegue atingir o orgasmo? Estes podem ser os erros que está a cometer

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Principalmente para as mulheres, pode nem sempre ser fácil chegar ao orgasmo. Enquanto umas conseguem facilmente chegar ao clímax, outras deparam-se numa encruzilhada onde o sexo pode não se traduzir no final desejado. E existem alguns erros que podem estar a ser cometidos.

Depois do clímax, espera-se que o casal se beije e se abrace ou que, pelo menos, não comece a chorar. Sabia que este é um dos sintomas estranhos que podem suceder depois de ter um orgasmo? O pior mesmo é quando o clímax não vem.

A revista Well and Good falou com especialistas que enumeraram alguns erros que podem estar a potenciar este acontecimento. Tome nota e saiba exatamente o que não fazer – ou pensar – quando está a fazer sexo com alguém, de forma a garantir que o resultado final é o orgasmo para ambos.

Não está concentrada no momento

Jess O’Reilly, sexóloga, afirma ao mesmo meio de comunicação que muitas pessoas tendem a estar no sexo como “espetadoras”, ou seja, quase como se vissem o ato do lado de fora.

“Se estiver demasiado preocupada com a forma como se está a parecer ou a pensar demasiado sobre o que o seu parceiro poderá estar a pensar, é provável que não chegue ao orgasmo”, afirma a especialista, acrescentando que “algumas pesquisas sugerem que nos devemos libertar para que o nosso corpo consiga relaxar e entrar no momento, em vez de pensar como é que esta experiência está a parecer do lado de fora. Foque-se nas sensações do momento – como por exemplo, no toque – para se manter no presente e concentrada no momento”, aconselha.

A consciência de si mesma pode ser uma barreira ao prazer, afirma outra sexóloga, Laurel Steinberg. “As mulheres estão mais vezes focadas na sua aparência, som, cheiro e sabor do que estão em aproveitar o momento”.

Está a copiar o que vê na pornografia

“A pornografia envolve, na maioria das vezes, muitas acrobacias, gritos, costas dobradas e ancas levantadas”, começa por explicar a primeira especialista citada. Mas, na verdade, na maioria das vezes não são estes gestos que levam ao orgasmo. Deixe de tentar imitar o que vê na pornografia e solte-se no momento.

Foca-se demasiado no prazer do seu parceiro/a

“Se estiver demasiado concentrada no que o seu parceiro está a pensar, sentir, ver, saber ou cheirar, não consegue procurar pelo seu próprio prazer. Se se permitir em ser um pouco egoísta, vai ter muitos menos problemas na hora de chegar ao orgasmo”, afirmou ainda a especialista Jess O’Reilly.

Recusa-se a “dar uma ajuda”

Não tem de ser vergonha nenhuma. É algo não só normal e natural como, na maioria das vezes, estimulante para ambos os envolvidos. Não tenha receio em masturbar-se ou acarinhar-se durante o ato, de forma a ajudá-la a chegar mais facilmente ao orgasmo. Além do mais, o orgasmo não tem apenas de acontecer na típica penetração. Não tenha receio e deixe-se levar.

Aliás, recorde-se que é muito importante conhecer-se a si mesma para que saiba exatamente do que gosta. Tal como a sexóloga Marta Crawford afirmou em entrevista ao Delas.pt, “não podemos partir do pressuposto que é o outro que vai encontrar o nosso próprio prazer”.

Não comunica com a outra pessoa

Shannon Chavez, terapeuta sexual, afirma algo que talvez não lhe surja como sendo uma novidade: a comunicação é fundamental. Não tenha receio em dizer do que gosta e como gosta, de forma a ajudar o outro a satisfazê-la. Não fique apenas à espera que o outro adivinhe.

Está com “os minutos contados”

Também já não é uma novidade que, muitas vezes, temos relações sexuais “contadas ao minuto”. Por exemplo, de manhã, antes de ir para o trabalho. Se está mais focada no tempo que (não pode) demorar do que no ato em si e no seu próprio prazer, o mais provável é que não consiga chegar ao orgasmo. Nestes casos específicos, experimente algo mais intenso, como estimulação do clitóris.

Não está a usar meias

O inverno é a pior estação do ano para o sexo. A descida da temperatura leva a uma diminuição da libido e a alterações hormonais provocadas pela menor exposição solar. Mas há boas notícias. Um grupo de investigadores suíços descobriu, num estudo publicado na revista científica Nature, que ter relações sexuais de meias aumenta substancialmente a probabilidade de alcançar o clímax.