Carolina Herrera: “Nada envelhece mais uma mulher do que vestir-se de forma mais jovem”

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18A propósito do lançamento do seu livro ‘Carolina Herrera, 35 Anos de Moda’, a estilista venezuelana concedeu uma entrevista à publicação espanhola ‘El País’, na qual abordou a elegância, a beleza e a moda. Quando questionada se era a favor da cirurgia estética, a venezuelana disse que sim, mas ressalvou “isso não te converte na pessoa que não és”. “No entanto, não há nada que envelheça mais uma mulher do que vestir-se de forma mais jovem.”, afirmou.

Carolina Herrera, de 77 anos, que confessou não se sentir muito à vontade com o excesso de exposição mediática, definiu que “elegância não é só beleza, é também forma de pensar e forma de estar e de agir.”

Sobre as suas preferências em relação a clientes, Herrera foi perentória ao esclarecer que o trabalho da estilista são as roupas e não as pessoas: “Para mim as mulheres são todas iguais. Eu não trabalho para uma, desenho para todas, para que se sintam bonitas.”

A propósito, a Marquesa da Torre Casa elegeu Isabel II como um símbolo de moda. “Para mim, o ícone de elegância é a Rainha Isabel de Inglaterra, que é fiel a uma determinada forma de vestir há mais de 50 anos, e que corresponde ao papel que tem de desempenhar à frente da coroa”, explicou a estilista.

Herrera, que reiterou que “um vestido dá poder” e que se sente mais segura com camisas brancas, não hesitou quando lhe perguntaram se desenharia para a primeira-dama eleita, Melania Trump: “Todas as primeiras-damas do mundo devem promover a moda no seu país.”

A estilista Carolina Herrera apresentou o seu livro de memórias na passada terça-feira em Madrid, para onde viajou com o seu marido, Reinaldo Herrera, editor da ‘Vanity Fair’.