Natalidade na China sobe 5,7% no primeiro ano sem política do filho único

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A China vai acabar este ano com 17,5 milhões de nascimentos, ou seja, mais 5,7% do que em 2015. Dois mil e dezasseis é o primeiro em que todas as famílias são autorizadas a terem dois filhos após três décadas de “política de filho único” – uma medida posta em prática para controlar a explosão demográfica daquele país.

O número, revelado esta sexta-feira pelo diário oficial Global Times, compara com os 16,55 milhões de nascimentos registados no ano passado e demonstra um “crescimento estável” da natalidade após a flexibilização das políticas demográficas, e está de acordo com as expectativas, segundo responsáveis da Comissão de Saúde e Planeamento Pessoal que esta semana se reuniram para analisar os primeiros efeitos destas reformas.


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O número de nascimentos é o maior registado pela China este século, já que apenas tinha superado ligeiramente os 17 milhões em 2001 e todos os anos seguintes tinha-se situado entre os 15 e 16 milhões, alcançando o mínimo (15,84 milhões) há exatamente uma década, em 2006.