Nicole Kidman diz-se “exposta e vulnerável” no novo thriller erótico e sadomasoquista ‘Babygirl’

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Nicole Kidman [Fotografia: Alberto PIZZOLI / AFP]

Crime, mistério, suspense e muito erotismo prometido: estes são os ingredientes do novo filme protagonizado por Nicole Kidman, António Banderas e Harris Dickinson, Babygirl, que se estreia no Festival de Cinema de Veneza, já corre para um Leão de Ouro e tem data marcada para estreia em Portugal no final deste ano. Um filme que quer trazer a intimidade feminina numa nova era de poder das mulheres e que é contado e realizado por uma mulher, a neerlandesa Halina Reijn.

Em conferência de imprensa, Kidman, de 57 anos, revelou que se sentiu “exposta e vulnerável” neste thriller erótico e no qual dá vida a Romy, uma poderosa diretora-geral de uma empresa novaiorquina que embarca em um caso tórrido e sadomasoquista com um novo estagiário da empresa, interpretado por Harris Dickinson, levando-a a arriscar o casamento com o marido (Antonio Banderas) e a vida familiar.

O início e o fim do filme ficam marcados por, nada mais, do que orgasmos que abrem e fecham uma história de mais de cem minutos repletos de desejo frenético e manipulação psicológica. “Definitivamente senti-me exposta, vulnerável, assustada e todas essas coisas, mas fazê-lo com essas pessoas aqui foi delicado, íntimo e muito, muito profundo”, revelou a atriz em conferência de imprensa, na sexta-feira, 30 de agosto.

A trama, contada por uma mulher – a realizadora Halina Reijn -, foi fator decisivo para Kidman dar o sim ao projeto. “É contado por uma mulher através do seu olhar… isso para mim é o que torna o filme tão único, porque, de repente, eu estava nas mãos de uma mulher com todo este material e foi muito, muito profundo e libertador poder partilhar essas coisas”, revelou a atriz.

“Estou muito feliz de poder fazer um filme sobre o desejo feminino, mas também é um filme sobre uma mulher numa crise existencial e que tem muitas camadas”, afirmou a autora e diretora do projeto Halina Reijn.