NOS Alive: diva Grace Jones recebida de forma calorosa

Grace Jones

O concerto de Grace Jones era um dos mais aguardados da noite. Há 20 anos que a cantora, atriz e modelo jamaicana não atuava em Portugal, até porque, nos últimos dez anos, têm sido raros os espetáculos que dá. Ainda assim, e apesar dos 71 anos registados no bilhete de identidade, a cantora provou que continua uma diva e que a voz e a forma física não se deixaram afetar pela passagem dos anos.

Subiu ao palco com poucos minutos de atraso, com uma capa preta e uma máscara dourada em forma de caveira. Um look a condizer com os ritmos tribais que marcaram a primeira parte do concerto. Sem pontos baixos, durante uma hora, o espetáculo arrancou com Nightclubbing, This is e Private Life. Os pontos altos chegaram com William’s Blood, Pull Up to the Bumpe e Love is the Drug.

A performance hipnotizante, do início ao fim, fez-nos lembrar por que razão é que o pintor norte-americano Andy Warhol ficou rendido a este ícone da moda e da música nos anos 1980. Houve tempo e genica para subir às cavalitas de um segurança, usar um varão de pole dance, pôr-se de gatas e até fazer um twerk. Uma performance de fazer inveja a qualquer estrela pop atual de 20 anos.

Grace Jones atua no NOS Alive mas também pode ser vista em Cascais