NOS Alive: The Cure, Jorja Smith e Ornatos foram os grandes protagonistas do primeiro dia

O concerto dos Ornatos Violeta era um dos mais aguardados no primeiro dia de NOS Alive, em Lisboa. Marcou o regresso da banda do Porto aos palcos, depois de um último espetáculo em novembro de 2012. As saudades já apertavam e os fãs fizeram questão de dizê-lo com a primeira ovação da noite, assim que Manuel Cruz subiu ao palco por volta das 21h00.

No Passeio Marítimo de Algés abriram o concerto com Circo de Feras, música dos Xutos & Pontapés, em jeito de homenagem a Zé Pedro. Depois cantaram clássicos como Ouvi Dizer, Chaga e Capitão Romance para comemorar 20 anos do álbum O Monstro Precisa de Amigos, lançado em 1999. O público juntou-se à festa e cantou, em uníssono, todas estas canções.

Logo a seguir, às 21h50, a britânica Jorja Smith provou que merecia estar no palco principal do festival, com o Palco Sagres a rebentar pelas costuras. A tentar contornar a situação, a organização do NOS Alive vedou uma das entradas do recinto com um ecrã gigante para que quem ficasse de fora da tenda pudesse assistir ao concerto.

Há mais de um ano que o público português aguardava a estreia da voz melodiosa de Smith em solo nacional, depois de a cantora ter cancelado o concerto no Super Bock Super Rock no ano passado. No entanto, desta vez não desiludiu.

Com um espetáculo de uma hora e meia, a artista cantou canções de Lost & Found, o seu álbum de estreia, lançado no ano passado. A primeira música foi precisamente a que dá nome ao disco, seguindo-se Blue Lights, o single que marcou o início da sua carreira musical há três anos, Teenage Fantasy e On My Mind, a canção com que a jovem de 22 anos terminou o concerto.

Por fim, a fechar a primeira noite de NOS Alive, os The Cure tiveram a segunda ovação da noite no palco principal e levaram o público numa viagem pelos anos 1980. Tocaram vários sucessos que marcaram a sua carreira, como Friday I’m In Love, Boys Don’t Cry e Just Like Heaven ao mesmo tempo que comemoraram o aniversário do álbum Disintegration, lançado em 1989.

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