Nova Iorque. Alegado assassino em série acusado de matar sétima mulher

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[Fotografia: Pexels/Cottonbro]

O alegado assassino em série de Gilgo Beach, ligado ao aparecimento de corpos ao longo dos anos numa praia do Estado de Nova Iorque, foi acusado na terça-feira, 17 de dezembro, de matar uma sétima mulher, que desapareceu em 2000.

 

(Nova Iorque), de acordo com os documentos judiciais.

Segundo a justiça norte-americana, a perícia encontrou junto à mão esquerda do corpo da vítima – que foi desmembrado pelo alegado homicida – um cabelo ligado à filha de Heuermann, que na altura tinha apenas quatro anos.

Heuermann declarou-se na terça-feira, 17, inocente desta última acusação perante um tribunal do condado de Suffolk, noticiaram os meios de comunicação social norte-americanos.

O caso Gilgo Beach, altamente coberto nos Estados Unidos, teve origem em 2010, quando as autoridades procuravam uma mulher desaparecida numa zona costeira remota de Long Island, no leste do Estado, e ao longo dos anos encontraram os restos mortais de nove mulheres, um homem e um bebé.

Depois de ter passado anos inativo, o caso tomou um rumo decisivo em 2023 com a detenção de Heuermann, um arquiteto de 59 anos, casado e com dois filhos.

Após a sua detenção, a polícia encontrou na sua residência mais de 350 aparelhos eletrónicos nos quais guardava um significativo acervo de pornografia violenta, que incluía imagens que mostravam a mutilação de seios e o amarramento de mulheres com cordas “que coincidiam com os ferimentos infligidos” à sétima vítima.

A justiça norte-americana insiste que Heuermann planeou “metodicamente” os crimes.

Heuermann é também acusado de homicídio nas mortes, entre as décadas de 1990 e 2010, de Melissa Barthelemy, de 24 anos, de Megan Waterman, 22 anos, Amber Lynn Costello, 27 anos, Maureen Brainard-Barnes, 25 anos, Jessica Taylor, 20 anos, e Sandra Costilla, 28 anos. Tal como Mack, muitas das vítimas eram trabalhadoras do sexo.