O emprego de sonho que ninguém quer. Nem por 240 mil euros anuais

O emprego de sonho que ninguém quer
O emprego de sonho que ninguém quer

Um médico de família rural neozelandês está a oferecer, há dois anos, um salário de 243 mil euros anuais (o equivalente a 17.360 euros mensais) para tentar atrair outro clínico com quem possa partilhar trabalho. Acontece que o lugar continua vago, mesmo depois de vários anúncios online e de terem sido contratadas duas empresas de recrutamento.

Em fevereiro, o jornal ‘New Zealand Herald’ deu a notícia. Desde então receberam centenas de pedidos de todo o mundo. Este verão voltaram a falar com o médico, que lhes revelou que o lugar continua vago.


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Alan Kenny é sócio de uma clínica médica na pacata vila de Tokoroa, na ilha norte da Nova Zelândia, com uma população de apenas 13.600 habitantes. Este médico, que veio do Reino Unido, disse ao jornal ‘New Zealand Herald’ que está sobrecarregado e que tem de repetidamente de adiar as férias porque não encontra outro médico que o substitua.

“Posso pagar um salário muito, muito bom mesmo; é incrível. A minha prática clínica ‘explodiu’ no ano passado e quantos mais doentes temos, mais dinheiro ganhamos. Mas é demasiado cansativo no final do dia”, conta Alan Kenny.

Mas não é apenas um salário atrativo que este lugar disponível oferece. Alan Kenny oferece três meses de férias anuais, não é preciso trabalhar à noite nem aos fins de semana e a partilha uma lista de 6000 doentes. Apesar da proposta ser inigualável, nos últimos quatro meses não houve sequer um candidato, o que para, este médico, se deve ao facto de já ninguém querer exercer medicina num meio rural.


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Na Nova Zelândia, o salário de um médico de família rural situa-se entre os 91 mil e os 170 mil euros.