
Tóquio já disse adeus aos atletas olímpicos no domingo, 8 de agosto, nuns jogos que ficaram marcados pela diversidade, pela importância da saúde mental no desporto – com a estrela Simone Biles na dianteira -, pela integração de novas modalidades cheia de talentos no arranque da adolescência e pela assunção da homossexualidade como caminho para por termo aos estereótipos no desporto. Mas houve muito mais. A sociedade mundial reviu-se nestes jogos e em muitos dos seus tabus.
Uns olímpicos adiados um ano devido à pandemia e que acabou selado com um beijo. Megan Rapinoe, a campeã mundial do futebol feminino e ativista norte-americana pela igualdade salarial no desporto, congratulou a noiva Sue Bird, capitã da seleção feminina de basquete dos Estados Unidos da América, na comemoração da a quinta medalha de ouro olímpica.
O beijo aconteceu depois da final, com os EUA a baterem o Japão por 90-75, no sábado, 7 de agosto. Juntas oficialmente desde julho de 2017, as atletas estão noivas desde 20 de outubro de 2020. Há aliás, imagens desse momento e que Sue Bird partilhou na sua conta de Instagram.
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Sue Bird, de 40 anos, anunciou ainda que se iria retirar da seleção após Tóquio. “As jogadoras mais velhas ensinaram-nos o que isso significada e espero que deixemos algum tipo de legado para as mais novas e agora podem elas carregar a tocha”, afirmou a basquetebolista.
Já Rapinoe, com 36 anos, e a equipa de futebol conquistaram a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio, depois de ter conquistado o ouro em Londres, em 2012.