O inimitável “je ne sais quoi”

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Saint-Germain-des-Prés é um daqueles locais que nos fazem refletir e que nos despertam alegria e despreocupação. Neste bairro histórico o amor e o boémio imperam.

Saborear a boa vida de Paris com um espírito não muito turístico da capital francesa. Não é que não apareçam turistas no bairro Saint-Germain-des-Prés, mas continua a haver uma predominância de locais snobes ou descontraídos, intelectuais de esquerda ou de direita, poseurs ou castiços.

Passar no Boulevard Saint-Germain e ficar a olhar para as pessoas sem dar nas vistas pode ser um desporto recomendável. São ruas, avenidas e pracetas que convidam ao beautyspotting: as mulheres são lindas, os homens vestem-se bem e até as senhoras de terceira idade têm um je ne sais quoi.

À noite, é também da praxe ficar nas movimentadas esplanadas a olhar. Olhar, mirar, observar. Os franceses fazem-no com tal estilo que só nos apetece copiar. Seja na esplanada da Maison Pradier, vencedora do melhor éclair de chocolate de Paris, seja num qualquer café de esquina. Esse é um dos encantos de um bairro que mistura sem indigestões aquela sofisticação parisiense de nariz empinado com alguma hospitalidade genuinamente simpática. Da margem do Sena até aos labirintos perto da abadia com o nome do bairro. E aí sentimos outra coisa: o orgulho dos habitantes. É como se fosse uma ilha dentro de Paris. Há a cidade e há Saint-Germain-des-Prés. Está lá tudo: lojas, cinemas de arte e ensaio, brasseries, cafés, as Belas-Artes e mil e uma galerias. Isso e uma pequena grande dose de detalhes arquitetónicos da Idade Média.

Se estas palavras lhe despertaram o desejo de partilhar este élan parisiense, nada melhor do que continuar a inspirar-se aqui.

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