O que a ciência ainda procura descobrir sobre os orgasmos femininos

20 sítios em casa para fazer sexo e nenhum é a cama

Há eixos de investigação em torno dos orgasmos femininos que continuam a despertar a atenção da ciência e a mobilizar recursos para a descoberta.

Muito mais do que apenas mito ou realidade num segundo plano, o prazer feminino é cada vez mais explorado, quanto mais não fosse por uma questão de empoderamento das mulheres. Afinal, como disse a malgorada socióloga norte-americana Shere Hite em entrevista exclusiva ao Delas.pt, jamais haverá igualdade feminina na sala de reuniões enquanto ela não acontecer na intimidade de um quarto.

Para além do processo físico, é bom lembrar que um orgasmo possibilita a libertação de oxitocina, chamada vulgarmente de “a hormona do amor”, que começa a ser libertada assim que excitação sexual começa a aumentar. Segue-se-lhe a dopamina, olhada como “hormona da felicidade” e que é ativada em homens e mulheres. No caso do sexo feminino, há evidências de ativação de outras áreas do cérebro associados a emoções, informações sensoriais e áreas motoras associadas aos músculos do pavimento pélvico.

Não atingir o orgasmo. E agora?

Nem todas as mulheres atingem o clímax, mas em que medida é que tal as compromete? Do um ponto de vista biológico, a incapacidade de orgasmo, apesar da estimulação sexual adequada, não é um problema. Representa para muitas, contudo e não é de desvalorizar, uma vergonha, alguma ansiedade e eventual desinteresse na relação sexual. E nesse sentido, é preciso entender o que se passa, o que pode ser feito a dois e olhar para eventuais sequelas.

Orgasmos múltiplos

Algumas mulheres que têm orgasmos múltiplos relatam que seu segundo orgasmo é o mais forte, mas os seguintes tornam-se menos intensos. Também o uso de brinquedo sexuais pode resultar numa eventual insensibilidade. Ora, a ciência explica que, a ter lugar, será transitório.

O que falta descobrir?

Grande parte da informação que tem sido produzida durante anos e sobre o prazer feminino tem sido maioritariamente vista na perspetiva masculina, pelo que será preciso continuar a mudar o ângulo para olhar para a matéria do ponto de vista feminino. Só em 2011, há menos de uma década, foi possível cartografar o que acontece no cérebro das mulheres durante o estímulo sexual. Recentemente, foi possível perceber o verdadeiro tamanho e função do clitóris. O ponto G continua a ser uma matéria de discussão acesso, isto sem falar sobre as pesquisas femininas para lá da heterossexualidade.