Para a maioria das pessoas o despertador é fundamental para acordar de manhã. Mas há sempre aquele dia em que acordamos uma ou duas horas antes do alarme soar.
Nestes casos, temos duas hipóteses: levantar e começar o dia mais cedo; ou mergulhar de volta nos cobertores e dormir. Mas qual a melhor opção se não quer passar o dia cansado, ou feito zombie?
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Timothy Morgenthaler, professor de medicina e presidente da Academia Americana de Medicina do Sono (American Academy of Sleep Medicine), respondeu a esta pergunta feita pelo ‘Business Insider’. O especialista diz que antes de escolher uma das duas hipóteses (se vai levantar-se ou se vai continuar a dormir), deve questionar-se: “Será que já dormi o suficiente?”
Uma forma fácil de responder à pergunta é fazer as contas às horas de sono. A maioria dos adultos precisa de dormir entre sete a outo horas por noite, e não há volta a dar, garante o Instituto Nacional de Saúde norte-americano.
Segundo Morgenthaler, se cumpriu estas horas de sono e acordou antes do despertador, é porque se trata de uma reação normal do corpo aos dois processos que controlam “a unidade global que nos faz dormir ou estar acordados”. O primeiro é a chamada homeostase do sono, a base principal que nos empurra para dormir mais e mais intensamente, se e quando não tivermos dormido o suficiente. O segundo é o ritmo circadiano, ou o relógio biológico, que é responsável por nos sentirmos cansados à noite, ao contrário da manhã ou da tarde.
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Enquanto a homeostase do sono regula no nosso corpo a intensidade do sono, o relógio circadiano regula a altura do dia em que o nosso corpo sente necessidade de dormir ou de despertar.
Para concluir, explica Morgenthaler, se acordar mais cedo e já depois de ter dormido pelo menos sete horas, é provavelmente a forma do seu corpo lhe dizer que já satisfez ambos os processos e que devia levantar-se para começar o dia. “O ideal seria conseguirmos acordar sempre naturalmente, por já não precisarmos mais de dormir.”
