O trabalho de Maria Teresa Horta, que abarca quase 60 anos de história, cultura e literatura contemporâneas estará no epicentro de um congresso internacional criado em torno da autora e da sua obra. O evento intitulado Maria Teresa Horta e a Literatura Contemporânea: De Espelho Inicial (1960) a Estranhezas (2018) – cujo nome da escritora foi proposto pela Sociedade Portuguesa de Autores ao Nobel da Literatura 2019 – decorrerá entre os dias 8 e 10 de maio, no Palácio Fronteira e na Reitoria da Universidade de Lisboa.
Durante os três dias vão ser apresentados nove trabalhos, dos quais dois são novos títulos da autora, de 81 anos, e outros dois são ensaios académicos. Um congresso que vai contar com a presença de professores universitários de países como Reino Unido, França, Itália, Suécia e Brasil, bem como intervenientes nacionais.
Este certame, refere a nota enviada à comunicação social, pretende “revisitar e refletir sobre a ficção e não-ficção da autora, que ao longo de todo o seu percurso revela uma grande versatilidade e um domínio também ele subversivo da palavra poética, desafiando as convenções sociais”. “A variedade de géneros que cultiva permite um diálogo com escritores e escritoras seus contemporâneos, portugueses e estrangeiros, numa troca constante entre várias literaturas de diferentes épocas”, lê-se no mesmo comunicado.
![Cartaz da exposição da obra da autora portuguesa Maria Teresa Horta [Fotografia: Divulgação]](https://www.delas.pt/files/2019/05/horta-e-obra.jpg)
Na tarde de quinta-feira, 9 de maio, às 16.30 horas, irá ser inaugurada uma exposição em torno da obra da escritora.
Ainda no mesmo dia, a Cinemateca Portuguesa, Museu do Cinema vai promover, pelas 18.30 horas, uma mesa-redonda Cineclubismo em Portugal: Encontro com Maria Teresa Horta com a exibição da Curta Metragem Verão Coincidente de António de Macedo. Vai ainda ser transmitida uma entrevista feita por Elvis Veiguinha à escritora portuguesa.
CB
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