Oito soluções para eliminar o plástico das festas de crianças

Os números impressionam. Estima-se que sejam produzidos, anualmente, 330 milhões de toneladas de plástico e, por dia, um camião de lixo cheio de plástico entre no mar, considerando-se que 12,7 milhões acabam no mar, exatamente todos os anos. Mais: 90% – uma em cada dez – aves marinhas já têm esta substância no estômago.

Dados chocantes se olharmos para o passado e percebermos que a invenção do primeiro plástico foi há 111 anos e que, se este fosse uma garrafa, ainda tinha mais 339 anos pela frente até que se pudesse decompor no mar.

Viver sem Plástico, de Will mCCallum

 

Para o autor do livro Viver sem Plástico, Will McCallum, e que é responsável pelos Oceanos na Greenpeace Reino Unido, é tempo de juntar esforços e de procurar eliminar o plástico do quotidiano.

Pequenos gestos que podem ter lugar na casa de banho, na cozinha, na sala, no local de trabalho e, não menos importante, nas festas das crianças. Um ato que ganha ainda maior relevância na semana em que a reputada academia sueca entregou o Nobel da Economia 2018 a investigadores que procuraram criar métodos que correlacionassem o crescimento económico sustentado e sustentável a longo prazo. Os galardoados foram os norte-americanos William D. Nordhaus e Paul M. Romer.

Na galeria acima, conheça oito dicas deixadas pelo autor na hora das festas para os miúdos, sempre tão povoadas de sacos, de embrulhos, de palhinhas e de elementos descartáveis. Pequenas sugestões que, crê, McCallum, dificilmente comprometem a alegria das crianças.

É, contudo, importante dar-lhes algumas explicações prévias para que a festa não dê lugar a desilusão. Por isso, recomenda o ativista, “tente não se stressar nem se sentir culpado por não corresponder às expectativas das outras crianças e dos respetivos pais”, lê-se no livro.

Mas este é apenas um pequeno momento de contenção. Pode cumprir muitos outros e em todos os momentos da vida. Como este por exemplo e que consta no livro da editora Objetiva: “Cerca de um terço do plástico que vai parar ao mar provém de microfibras que podem libertar-se quando lavamos a roupa”, recomendando-se o uso de sacos próprios para o efeito.

Imagem de destaque: Shutterstock

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