O óleo de coco tem vindo a ganhar terreno nas rotinas alimentares de muitas pessoas. Consumido de forma correta e regrada é, de facto, um ótimo aliado para a nossa saúde. Contudo, existem inúmeros mitos sobre este alimento que devem ser esclarecidos.
Considerado como uma espécie de ‘cura para todos os males’, o óleo de coco não é tão ‘milagroso’ como parece. Confira abaixo todos os mitos associados a este ingrediente, divulgados num artigo publicado pela revista Delish.
Alguns estudos associaram o óleo de coco extra virgem à perda de volume na cintura em pessoas com riscos de doenças cardíacas ou diabetes, porém, os participantes já teriam começado uma dieta antes de adotarem este óleo. Ou seja, não pode ser feita uma relação clara entre a perda de peso e este ingrediente. Contudo, uma vez que os óleos vegetais são essencialmente compostos por gordura, usar uma ou duas colheres de sopa destes óleos ao cozinhar vegetais ou proteína, pode ajudá-la a ficar mais cheia, tornando mais fácil manter a longo prazo um plano de perda de peso. [Imagem: Shutterstock]
2. O óleo de coco acelera o metabolismo
Existem alguns compostos, como a cafeína, que podem acelerar o metabolismo temporariamente. Mas, neste campo, ainda não há certezas científicas que provem que o óleo de coco faça o mesmo. [Imagem: Shutterstock]
3. O óleo de coco é anti-bacteriano
Cerca de metade dos ácidos gordurosos encontrados no óleo de coco provêm de um tipo de ácido gordo chamado ácido láurico, que tem sido associado a efeitos antifúngicos e antibacterianos, capaz de reduzir o risco de certas doenças. Todavia, a pesquisa sobre o assunto ainda está por concluir. Sabe-se somente que para conseguir este efeito teria que consumir grandes quantidades deste óleo mas, uma vez que a gordura de todos os óleos vegetais se acumula rapidamente, contribuindo para o aumento de peso, pode não valer a pena. [Imagem: Shutterstock]
4. O óleo de coco é benéfico para o coração
Sabia que uma colher de sopa de óleo de coco fornece mais de metade da quantidade de gordura saturada recomendada por dia? É verdade. Os alimentos ricos em gordura saturada estão associados ao aumento do colesterol. [Imagem: Shutterstock]
5. O óleo de coco ajuda na cognição
Existem algumas pesquisas que ditam que o óleo de coco ajuda na redução do risco de desenvolvimento da doença de Alzheimer. Também o óleo de milho ou o azeite virgem extra têm sido associados à diminuição do risco de demência ou do declínio cognitivo. Porém, tudo isto não quer dizer que o óleo de coco a torne mais esperta ou cognitivamente mais capaz. [Imagem: Shutterstock]
6. O óleo de coco é útil para os diabéticos
Se um diabético consumir uma fonte de gordura em conjunto com carboidratos, pode diminuir a velocidade com que a glicose é absorvida pelo intestino e pela corrente sanguínea. E, uma vez que óleo de coco é uma gordura essencialmente saturada, os diabéticos podem notar menos picos de açúcar quando medem alimentos com óleo de coco. Contudo, esta não é a cura para o problema do açúcar no sangue. Na realidade, uma vez que as dietas ricas em gorduras saturadas também estão ligadas ao risco de diabetes, o consumo em excesso deste tipo de óleos pode aumentar o risco de doença crónica. Alguns estudos associam o consumo do óleo de coco à diminuição do risco de diabetes – aumentando a sensibilidade à insulina – porém, a maioria destas pesquisas, foram realizada somente em animais. [Imagem: Shutterstock]
Desvendados os mitos sobre este alimento, saiba que todos os óleos vegetais são benéficos para a nossa saúde. Cada um ocupa um lugar distinto na dieta alimentar e, todos eles, quando consumidos uma a duas vezes por dia (uma colher de sopa), podem ajudar a manter-se saudável a longo prazo.