Olga Noronha cria esculturas vestíveis que brilham no escuro

Ouviam-se as primeiras notas de um piano, tocado ao vivo na passerelle, quando começaram a desfilar as modelos com a coleção primavera/verão 2018 de Olga Noronha. Conhecida por surpreender com as suas criações, a designer natural do Porto apresentou esculturas vestíveis, feitas a partir de resina que bem podiam ter pertencido a antigos candelabros.

Enquanto as modelos desfilavam, as peças inspiradas nos candeeiros antigos iam chocando umas com as outras, criando um som que conjugava de forma harmoniosa com a música calma do piano.

Depois de apresentada a coleção, as principais luzes da passerelle apagaram-se para dar lugar a lâmpadas de luz negra que ajudaram a realçar o que veio a seguir. Os oito coordenados da coleção ‘In Tempérie’, regressaram à passerelle para mostrar que brilhavam no escuro.

Um espetáculo luminoso que valeu a Olga Noronha uma flor oferecida por uma criança que invadiu a passerelle no final do desfile.