Oliveira do Hospital dedica mês de junho à igualdade de género

desigualdade tratada

O município de Oliveira do Hospital dedica o mês de junho à igualdade de género, com um programa que começou esta quinta-feira, 7 de junho, e que visa colocar o assunto “no centro da agenda pública” local e regional.

O combate à discriminação, a prevenção da violência doméstica e o apoio às vítimas passa pela promoção da igualdade entre mulheres e homens, defende a Câmara de Oliveira do Hospital, que aposta na “informação e formação dos mais jovens para os problemas da violência ligada ao género“.

Com uma “programação alargada”, relativamente a edições anteriores, a autarquia liderada por José Carlos Alexandrino, no distrito de Coimbra, pretende “manter a igualdade de género na agenda pública ao longo do mês”.

A iniciativa arranca hoje, às 21h, numa gelataria da cidade, com a tertúlia “Degustação de Leituras”, subordinada ao tema “As três Marias”.

Promovido no âmbito do projeto “Igualdade local: cidadania responsável”, trata-se de um “programa diversificado que tem como ponto alto” o Dia Municipal para a Igualdade, 21 de junho, refere a Câmara em comunicado.

A autarquia assinala a data desde 2011, com ações que “convidam os munícipes a envolverem-se ativamente na prossecução de políticas de desenvolvimento local para a promoção da igualdade de género”.

Para domingo, às 15h, na Biblioteca Municipal, está marcada a apresentação do livro “Corpos na Trouxa”, da autoria de Shahd Wadi, baseada na tese de doutoramento em Estudos Feministas que esta investigadora de origem palestiniana realizou na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

No mesmo espaço, pode ser visitada a partir do dia 12 a exposição fotográfica “Violências”, que reúne trabalhos do curso de multimédia do Agrupamento de Escolas de Oliveira do Hospital.

Na área do cinema para a igualdade, serão exibidos os filmes “No Intenso Agora”, documentário do realizador brasileiro João Moreira Salles, dedicado às revoluções nos anos 60 do século XX, e “Al Berto”, de Vicente Alves do Ó, sobre aquele poeta português, nos dias 11 e 18, respetivamente, às 21:30, na Casa da Cultura César Oliveira.

Na semana seguinte, a cidade acolhe a exposição “Aqui morreu uma mulher”, um conjunto de fotografias recolhidas no âmbito de uma reportagem da revista Visão sobre “mulheres que viram as suas vidas ceifadas” pela violência doméstica.

A exposição, que pode ser apreciada no Jardim Oliveira Mano, a partir do dia 18, “constitui um desafio aos cidadãos para que conheçam esta realidade que é urgente mudar”, salienta a nota.

O Dia Municipal para a Igualdade, 21 de junho, vai ser comemorado com um debate sobre a violência doméstica, com a colaboração da associação Animar e do projeto “Parar, Pensar, Agir pela Igualdade”, no Jardim Oliveira Mano.

Neste dia, é inaugurada nos Paços do Concelho a exposição fotográfica que resulta da campanha “Mostra o Cartão Vermelho à Violência Doméstica”, que tem envolvido diversas figuras públicas do país.

O Dia para a Igualdade termina com uma largada de balões noturna, no Largo Ribeiro do Amaral, no âmbito do programa “mOHve-te Verão 2018”.