Os três segredos por trás do peixe frito perfeito, e sem ovo nem pão ralado

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Jaquinzinhos [Fotografia: André Rolo]

O pescaíto frito é uma das iguarias andaluzes, de Espanha, que fazem as delícias de todos. Por cá, também temos os nossos jaquinzinhos e carapauzinhos fritos, apreciados por muitos. Contudo, nem sempre é fácil acertar no polme ou na fritura e conseguir aquele efeito final crocante e saboroso.

Para contrariar eventuais deslizes e dissabores, fique a conhecer a técnica aprimorada que nuestros hermanos usam para conseguirem o peixe frito no ponto certo e com três certezas: sem ovo, sem pão ralado e, claro, peixe de muito boa qualidade.

Veja agora os detalhes que devem merecer atenção:

Polme: Para obter a consistência crocante, a escolha da farinha é vital. Afastado que está o pão ralado, o ideal passa por fazer uma mistura de farinhas, juntando preferencialmente a de trigo com a de grão-de-bico. Seque bem o peixe antes de o enfarinhar, verifique que o revestimento está uniforme e sacuda depois o excesso.

Fritura: O azeite virgem é a melhor solução para fritar este peixe não só porque suporta temperaturas mais elevadas como confere um sabor mais apurado quando comparado com o do óleo de girassol. Deve colocar os peixinhos quando a solução está muito quente e a uma temperatura constante, retirar quando fiquem dourados e secá-los bem, de preferência num coador grande e que permita que o excesso de gordura possa cair, fazendo com que os peixes não fiquem ensopados. O papel absorvente, de uso comum neste tipo de preparados, não é a melhor solução.

Sal sim, mas só no final: O ideal é apenas salgar aos peixinhos no final, já depois de feitos, mas ainda quentes, permitindo a que cada um tempere a gosto. Deve depois servir de imediato.01