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“Os últimos dias não foram fáceis”. Klara Castanho quebra silêncio após relato de violação, gravidez e adoção

07/07/2022

Atriz brasileira Klara Castanho que revelou testemuho de violaçãoq ue resultou em gravidez e posterior adoção quebrou o silêncio e explicou que está a ser acompanhada psicologicamente e está ter apoio jurídico para acautelar direitos

Com apenas 21 anos, a atriz brasileira Klara Castanho escreveu carta aberta com testemunho difícil sobre violação, gravidez, adoção e o apoio que teve e que lhe faltou em todo este processo. Cerca de uma semana após essa revelação, que agitou a sociedade, o jovem rosto da ficção da Globo quebrou o silêncio para agradecer a ajuda que recebeu.

“Os últimos dias não foram fáceis, mas eu queria vir aqui para agradecer cada palavra de amor, de afeto e de acolhimento que recebi e venho recebendo. Todo esse carinho tem sido muito importante para mim e eu precisava dividir a minha gratidão com vocês. Obrigada do fundo do meu coração”, escreveu na sua conta de Instagram.

Klara Castanho apoio gravidez violação — [Fotografia: Instagram]

Uma mensagem de agradecimento na qual Klara Castanho revela que tem vindo a ser acompanhada psicologicamente não só para enfrentar toda a violência a que foi sujeita neste processo, mas também para lidar com as consequências geradas pela carta aberta.

“Sei que muitos de vocês estão preocupados comigo, mas quero dizer que me estou a cuidar, a fazer acompanhamento psicológico e sigo cercada de profissionais que estão a trabalhar para a preservação dos meus direitos”, descreveu. “Quero agradecer à minha família, aos meus amigos, aos meus colegas de profissão, aos fãs que me acompanham e, também, à imprensa séria e responsável, que me respeitou durante este momento. Com amor, Klara Castanho”, concluiu.

Recorde-se que a atriz, mais conhecida pelo papel de Paulinha em Amor à Vida, denunciou toda a violência a que ficou sujeita e explicou que entregou, num processo legal e acompanhado, o bebé para a adoção. Uma decisão que considerou ser “mais digna e humana” por não ter condições emocionais para lhe dar amor e cuidado, fruto da agressão a que foi sujeita.