Ovos contaminados: afinal, o que faz o fipronil à saúde?

O número de países que estão a detetar o pesticida tóxico fipronil nos produtos obtidos a partir dos diferentes componentes do ovo (ovoprodutos) não pára de aumentar.

Depois de, no sábado, 12 de agosto, as autoridades espanholas terem detetado um lote contaminado com aquele pesticida, esta terça-feira, 15, foi a vez da Coreia do Sul enfrentar este problema.

É altura de perceber quais os efeitos que o consumo desta substância tóxica – indicada para eliminar ácaros e insetos – tem para a saúde humana. Para tal, basta percorrer a galeria acima.

Apesar da Organização Mundial da Saúde falar em risco “moderadamente tóxico”, mesmo consumido em grandes quantidades, certo é que uso deste pesticida é expressamente proibido em animais destinados ao consumo humano, entre eles, claro, as galinhas.


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Sobe, assim, para 17 o número de países atingidos pela crise dos ovoprodutos. Uma contaminação que já se alastrou a toda a Europa, alguns países asiáticos, à Austrália e à Nova Zelândia.

As entidades portuguesas reiteraram, na semana passada, que aqueles produtos não são comercializados em território nacional e a ASAE reafirmou também estar pronta a atuar nesta matéria.

Segundo a Direção-Geral da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural (DGAV), os ovos em causa não estão à venda. Na sexta-feira, a autoridade que fiscaliza as atividades económicas, a ASAE, garantiu à Lusa que está atenta e pronta a intervir no terreno caso sejam detetados em Portugal ovos contaminados com fipronil.

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