Os pais querem o melhor para os seus filhos e lutam, como ninguém, por isso e durante toda a vida. Mas nem sempre a relação dos filhos já adultos com os seus pais se reveste de calma e de forma saudável. Quanto mais rápido identificar o problema e atuar, melhor. A especialista Justine Carino ensina cinco comportamentos de típicos de pais que são tóxicos.
Perita em saúde mental, nomeadamente nos padrões familiares disfuncionais, Carino explica, ao site The Huffington Post, que existem sempre discussões e mal-entendidos nestas relações com os progenitores. Contudo, há exceções e, em casos mais agudos, está-se diante de uma mãe ou pai tóxicos.
Se um progenitor tentar aproveitar-se do filho para o manipular, controlando de forma emocional a suas decisões no dia-a-dia, fazendo chantagem emocional, esteja atenta.
Quando está triste ou magoada, este tipo de progenitor tem tendência a descartar os sentimentos e desvalorizá-los, levando a um sentimento de dúvida enorme em tudo o que o filho faz.
Durante uma conversa ou interação, por norma, um pai tóxico vai discordar sempre do que o filho diz. Não existe um ambiente aberto para se discutir vontades que não seja a dos progenitores.
De forma regular, os filhos são alvo de vários comentários dos pais a reprovarem a maneira de vestir, de ser, o trabalho que fazem e até o companheiro da relação amorosa.
Em vez de assumirem a responsabilidade do assunto, os pais têm tendência a colocar a culpa nos filhos. Por exemplo: “Se me tivesses ouvido, isto não teria acontecido”.
Para lidar com este tipo de pais, segundo Justine Carino, é preciso definir limites e falar com eles como progenitores. Para isso, escolha um ambiente calmo e seguro.
