Entender o que transforma uma paixão num relacionamento duradouro é um verdadeiro quebra-cabeças. Porém, cientistas da Universidade da Califórnia, Estados Unidos da América, garantem ter desmistificado os desígnios do coração.
Para obter esta resposta, o grupo de investigadores contou com uma amostra de 208 estudantes universitários heterossexuais que responderam a uma pesquisa sobre os seus hábitos de namoro, gostos e desgostos e sobre o que os atraiu nos últimos sete meses até à pesquisa.
Em média, os alunos referiram ter cerca de cinco paixões, sendo que, 15% evoluíram para um relacionamento.
Mas a grande questão é: qual o fator decisivo para avançar para um relacionamento? De forma a responder a essa pergunta os cientistas usaram técnicas de seleção de dados para destacar os indicadores mais fortes de interesse romântico.
Um dos resultados indica que a diferença entre uma paixão passageira e um romance passa pelo apego. O estudo revela que as pessoas são mais propensas a ter um interesse romântico contínuo se o seu parceiro quiser passar com tempo junto com frequência e com com alguém com quem goste de partilhar as vitórias e sucessos diários.
A atração física surgiu ainda como uma variável apesar de ajudar a causar uma boa primeira impressão.
Os autores da pesquisa, publicada no The European Journal of Personality, afirmam assim que o desenvolvimento de um relacionamento decorre de encontrar alguém que seja compatível e que inspire conexão sexual e emocional.
