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Pandemia fez disparar consumo de suplementos alimentares, sobretudo nas mulheres

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A crença de que o combate à pandemia passava pelo reforço do sistema imunitário levou muitos portugueses a reforçar o consumo de suplementos alimentares.

De acordo com um estudo revelado esta terça-feira, 28 de setembro, pela organização de Defesa do Consumidor (DECO Proteste), quatro (41%) em cada dez portugueses “consome suplementos alimentares e que três em cada dez reforçaram a sua toma no decorrer da pandemia”, lê-se no comunicado enviado às redações. As mulheres lideram esta procura, representando mais de metade dos consumidores (59%), numa idade média de 39 anos.

O estudo realizado pela organização de defesa do consumidor revela ainda que “71% dos consumidores é da opinião que os suplementos alimentares reforçam o sistema imunitário e que poderá mantê-los a salvo da infeção por COVID-19”, acrescenta a mesma nota.

Olhando ao detalhe para as razões que motivam esta escolha, seis em cada dez dos entrevistados referiram o fortalecimento do sistema imunitário como principal razão para a ingestão destes produtos (61%) e o reforço de energia (60%). Para 52% dos inquiridos “o restabelecimento dos níveis de vitaminas e minerais no organismo” foi outra das principais razões que levaram à escolha pela suplementação alimentar.

Decisão sob supervisão

“Embora o número de portugueses a consumir suplementos alimentares seja considerável, 76% dos inquiridos acha que esta decisão deve ser tomada sob supervisão de um profissional de saúde. Os resultados analisados permitem perceber que são as farmácias a concentrar as vendas de suplementos alimentares (63%) e que 42% dos consumidores adquirem os seus produtos na internet”, refere o mesmo comunicado.

O consumo de suplementos alimentares está também correlacionado com o nível de escolaridade, sendo que à medida que o grau académico aumenta, sobe a procura por estes produtos.