Depois de ter admitido em novembro, ainda que de forma contrariada, que o preservativo poderia ser “um dos métodos” para prevenir o alastramento da Sida, o Papa Francisco volta agora a falar desta barreira de proteção a propósito do vírus Zika. Tal posição chega na viagem de regresso do México, país do continente mais afetado pela doença.
“Evitar uma gravidez não é um mal absoluto”, afirmou o Papa Francisco.
“O aborto não é um mal menor, é um crime”, mas “evitar uma gravidez não é um mal absoluto”, declarou o Pontífice aos jornalistas na viagem de regresso do México. “Não se pode confundir o mal que consiste em evitar uma gravidez com o aborto. O aborto não é um problema teológico. É um problema humano, médico. Matamos uma pessoa para salvar outra. Este é um mal em si, não é um mal religioso, mas sim um mal humano”, defendeu o Papa. Pediu, ao mesmo tempo, para que a comunidade médica fizesse “tudo” o que fosse “possível para encontrar uma vacina”.
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O Papa Francisco volta a surpreender e a dar sinais de mudança no seio da Igreja Católica. Pode ser um pequeno passo para o homem, mas é um grande passo para a Humanidade.