Papa pede mais mulheres em lugares de responsabilidade na Igreja

Papa Francisco - reuters
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O Papa Francisco defendeu, este fim de semana, que é preciso ter mais mulheres “nos diferentes campos de responsabilidade da vida da Igreja”, lamentando que a sua presença se circunscreva apenas ao campo cultural. Durante a entrega do prémio Joseph Ratzinger à teóloga Anne-Marie Pelletier, Francisco sublinhou a importância de “reconhecer cada vez mais a contribuição das mulheres no campo da investigação teológica científica e do ensino da teologia, consideradas durante muito tempo territórios quase exclusivos do clero”.

Para o Papa, é necessário que “esta contribuição seja estimulada e que encontre um espaço mais amplo, coerente com o crescimento da presença feminina nos diferentes campos de responsabilidade da vida da Igreja em particular e não apenas no campo cultural”.

“Desde que Paulo VI proclamou Teresa de Ávila e Catarina de Sena como Doutoras da Igreja, deixou de haver dúvidas de que as mulheres podem alcançar os lugares mais altos da inteligência e da fé”, recordou.

O líder da Igreja Católica recordou ainda que “João Paulo II e Bento XVI o confirmaram, incluindo na lista de doutores os nomes de outras mulheres, como Santa Teresa de Lisieux e Hildegarda de Bingen”.

O prémio Ratzinger também foi atribuído ao arquiteto suíço Mario Botta, com o papa a salientar que o compromisso do arquiteto é “de altíssimo valor e deve ser reconhecido pela Igreja”.

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