Os direitos humanos, o feminismo, o veto às medidas de migração tomadas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, os refugiados. Estes e outros temas não estão apenas na Moda, eles são a mensagem que chega dos desfiles de Nova Iorque
A roupa sempre foi muito mais do que… apenas roupa. Ela é veículo de afirmação pessoal, mas também de mensagens, diretas ou subliminares, sobre o mundo e sobre as políticas.
A semana da Moda de Nova Iorque está a tomar o pulso às críticas e grande parte das marcas não passa ao lado do que de mais polémico se tem passado.
A roupa chega, assim, como crítica às políticas do recém-empossados presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, mas também como apelo para causas para as quais é preciso olhar.
E aqui os alertas ouvem-se em várias direções: A Gypsy Sport e o criador Rio Uribe convocam a atenção para os refugiados que estão a viver nas ruas, Adam Selman distribuiu pins cor-de-rosa onde se lê “A moda apoia o Planned Parenthood (sistema de planeamento familiar norte-americano que está a ser alvo de cortes orçamentais por via de decreto de Trump).
Veja as propostas de Katty Xiomara, uma criadora portuguesa em Nova Iorque
Também há roupa interior com mensagens como “No ban, no wall [“não ao travão de imigrantes e não ao muro com o México”]. Frases que chegam de um criador de origem mexicana: Raul Solis.
Até a banda sonora concorre para todas estas denúncias e até já se ouviu “F*** Donald Trump”.
Imagem de Destaque: Twitter