Paulo Battista, o alfaiate que descobriu o sucesso “para lá dos limites do bairro”

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A celebrar dois anos no setor, Paulo Battista ambiciona criar a sua “linha de cabide”com o critério máximo da “qualidade da alfaiataria” e deixa antever um projeto televisivo face ao interesse que o seu ofício está a despertar nas pessoas.

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“Trabalho com muitas pessoas da SIC. Estamos a tentar encaixar a alfaiataria em algum ponto que lhe possa dar valor”, antecipa o alfaiate.

Cresceu no Bairro da Cruz Vermelha, na alta de Lisboa, indiferente a tesouras, alfinetes ou dedais. Pelas suas mãos, nem um botão ficava bem pregado. Encantou-se pelas costuras da moda depois de trabalhar numa loja de pronto a vestir. Decidiu arriscar e viajou até Madrid para estudar corte e foi nos meandros da capital espanhola que a arte o descobriu.

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Paulo Battista com Manuel Luís Goucha (foto: Palavras Ditas)

Depois de passar por uma reconhecida empresa de alfaiataria, a Rosa & Teixeira, Paulo Battista fez do nome o seu próprio negócio e de Manuel Luís Goucha o primeiro grande cliente. Agarrou o sucesso pelo profissionalismo e dedicação que emprega em cada corte e acabamento dos fatos. Tem uma carteira recheada de “amigos”, que lhe confiam as principais peças do guarda-roupa. Jogadores de futebol, atores, apresentadores e manequins já não passam sem o corte único dos fatos do “CR7 da alfaiataria”.