Penélope Cruz indemnizada por revista cor-de-rosa

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Penélope Cruz volta a vencer uma batalha com a imprensa. A revista espanhola ‘¡Qué me dices!’ foi obrigada a pagar uma indemnização de 15 mil euros à atriz de 42 anos, por ter publicado fotografias não autorizadas de Cruz e do seu marido, o ator e realizador Javier Bardem, num momento de descanso, em 2009.

O caso é antigo mas chegou agora a um fim, revela o jornal ‘Huffington Post’, que teve acesso à decisão do Tribunal Supremo de Madrid acerca da queixa apresentada por Penélope Cruz. O estabelecimento decretou que a publicação cor-de-rosa violou o direito à privacidade com a publicação das imagens, que tinham apenas o objetivo de “satisfazer a curiosidade humana acerca da vida dos outros”, lê-se na sentença, citada pela publicação norte-americana.

“O facto de ser uma figura pública não pode privá-la [à atriz] de ter momentos de intimidade e de manter fora da esfera pública o que pertence à sua vida privada”, é ainda frisado no mesmo documento.

As fotografias, captadas e publicadas em 2009, mostram a atriz espanhola deitada numa espreguiçadeira a ler, num espaço privado mas ao ar livre, e no qual também se encontrava Bardem. “Não podemos exigir a estas pessoas que vão para longe para poderem ter momentos de privacidade, aos quais têm todo o direito, e que muitas vezes lhes é negado por determinados meios de comunicação que não olham a meios para conseguir imagens exclusivas”, frisou o juiz responsável pelo caso.

Com uma relação estável mas discreta, Cruz e Bardem têm dois filhos em comum, Leonardo e Luna, que motivaram a decisão do casal em mudar-se de Los Angeles para Espanha, em 2013, de forma a proporcionar uma rotina mais tranquila às crianças.

Há quatro anos, o diário ‘El Mundo’ foi obrigado a pagar a Penélope Cruz uma indemnização de 50 mil euros por ter publicado, dois anos antes, em 2010, uma reportagem com o título: “Todos os segredos sobre a gravidez”. O artigo referia vários detalhes sobre a espera do primeiro filho dos atores e o tribunal concluiu que o mesmo tinha afetado o direito à intimidade familiar e pessoal do casal. O jornal apresentou, sem efeito, recurso.